Todos os anos, a 2 de fevereiro, a França comemora “La Chandeleur” (ou Candelária, em português), a festa dos crepes.
Próximo do mês de
fevereiro, os romanos percorriam as ruas de Roma, durante a noite,
transportando velas (chandelles, em francês) em honra do deus Pã,
divindade protetora dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores para
pedirem prosperidade.
Mais tarde, este
ritual tornou-se uma festa religiosa católica associada à
Apresentação de Jesus no Templo e encerra, em França, o ciclo das festas
relacionadas com o Natal, uma vez que ocorre exatamente 40 dias após esta
festividade.
Atualmente, “La
Chandeleur” é uma mistura de ambas as tradições e os crepes são vistos
como um símbolo do sol (por serem redondos e dourados) e do ciclo da
vida. Para além deste simbolismo, também o ato de comer e partilhar com
outras pessoas comemora uma tradição histórica segundo a qual os papas davam comida
aos pobres no dia 2 de fevereiro.
Em Portugal, esta
festividade designa-se, vulgarmente, festa do Dia de Nossa Senhora das
Candeias, aludindo ao facto de que Jesus, apresentado no Templo, seria a
“candeia” ou luz que iluminaria o mundo.
Diz-se que o primeiro crepe a ser feito, deve ser
guardado no armário para se vir a ter colheitas abundantes e muita prosperidade
durante o resto do ano.
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